Travertino - História


MÁRMORE BEGE BAHIA - O TRAVERTINO BRASILEIRO


A extração do Bege Bahia, hoje também conhecido como Travertino Nacional, iniciou-se a partir da utilização da rocha como pedra portuguesa para calçamentos, no início dos anos 1950, mas, no final da década, passou a ser extraído em blocos para recorte de chapas e utilização como mármore.

Em sua trajetória de quase cinqüenta anos de comercialização, conquistou o mercado brasileiro e internacional, por se tratar de uma rocha ornamental com padrão cromático de fácil aceitação, que transmite leveza e sua aplicação confere elegância e sofisticação aos ambientes.

A exploração do mármore Bege Bahia é marcada por dois períodos distintos. O primeiro vai da sua descoberta, nos idos da década de 50, até o final dos anos 90 e caracterizou-se essencialmente pela produção de blocos brutos com extração feita com uso de fio helicoidal e até com produção manual. O desdobramento dos blocos e seu beneficiamento era feito em serrarias espalhadas pelo Brasil. Na década de 80, surgiram os primeiros teares próximos as minas do Bege Bahia e iniciou-se a produção de desdobrados. Até o final da década de 90 a extração e desdobramento do material eram feitos com poucos e superados teares convencionais. O segundo período iniciou-se no ano de 2000 com a instalação, por uma mineradora, do primeiro tear diamantado, seis vezes mais produtivo que o tear convencional. Assim, o que antes funcionava basicamente como um grande pólo produtor de materiais em bruto, transformou-se em um promissor pólo de desdobramentos de blocos e, com a instalação de novos teares diamantados, a produção passou a ser quase toda ela industrializada. A partir daí, o mármore Bege Bahia passa a ser beneficiado nas proximidades das minas, reduzindo custo de frete e agregando valor significativo à rocha.